segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Livros POLLYANA e POLLYANA MOÇA


Estes dois livros de Eleanor H. Porter foram um dos marcos da minha infância. Indico eles para pessoas sensíveis, para pré adolescentes e/ou adolescentes. Vou publicar aqui um pequeno resumo:


"O título refere-se à protagonista, Pollyanna Whittier, uma jovem órfã que vai viver em Beldingsville, Vermont com sua única tia viva, tia Polly. A filosofia de vida de Pollyanna é centrada no que ela chama "o Jogo do Contente", uma atitude otimista que ela aprendeu com o seu pai. Esse jogo consiste em encontrar algo para se estar contente, em qualquer situação por que passemos. Isso se originou com um incidente num Natal, quando Pollyanna, que estava achando que ia ganhar uma linda boneca, acabou recebendo um par de muletas. Imediatamente o pai de Pollyanna aplicou o jogo, dizendo a ela para ver somente o lado bom dos acontecimentos — nesse caso, ficar contente porque "nós não precisamos delas!".
Com essa filosofia, aliada a uma personalidade radiante e uma alma sincera e simpática, compassiva, Pollyanna traz muita alegria e contentamento para a sombria e triste propriedade da sua tia, a qual ela transforma em um lugar maravilhoso para se viver. O "jogo do contente" protege-a também das atitudes severas e desaprovadoras de sua tia: quando tia Polly a colocou num sótão abafado, sem tapetes ou quadros, ela exultou com a bela vista que se descortinava daquela altura; quando ela tentou punir sua sobrinha por estar atrasada para o jantar, dizendo que só iria comer pão e leite, na cozinha, com a cozinheira, Nancy, Pollyanna agradeceu-lhe efusivamente, porque ela gostava de pão e leite, e também gostava de Nancy.
Em breve, Pollyanna ensina a alguns dos mais problemáticos habitantes de Beldingsville a 'jogar o jogo do contente', desde uma inválida queixosa chamada Mrs Snow até um solteirão, Mr Pendleton, que vivia sozinho em uma mansão. Até tia Polly – achando-se sem saída diante da animada recusa de Pollyanna em ficar triste e cabisbaixa – aos poucos começa a se tornar mais simpática e amigável, muito embora ela resista ao jogo do contente mais tempo do que qualquer outra pessoa".

"Entretanto, até mesmo o extremamente forte otimismo de Pollyanna é posto à prova, quando ela sofre um acidente com carro e perde o movimento das pernas. A princípio ela não se inteira totalmente da situação, mas seu estado de espírito decai e muito quando ela acidentalmente ouve um especialista dizer que ela nunca mais voltará a andar. Depois disso, ela se prostra no leito, incapaz de achar qualquer coisa que a faça ficar contente. Então as pessoas das redondezas começam a visitar a casa de tia Polly, desejosos de fazer Pollyanna saber o quanto o encorajamento dela melhorou as suas vidas; e Pollyanna decide que ela ainda pode se sentir contente, porque não teria feito o que fez se não tivesse tido pernas. A partir daí, um médico muito compassivo (que tinha sido um antigo amor da tia Polly) revela a existência de uma misteriosa nova cura para a lesão da medula espinhal da garota. Pollyanna passa dez meses em um hospital distante, onde ela se recupera e volta a andar; tia Polly e o médico se casam; e a felicidade e o contentamento é geral".


2 comentários:

  1. Jacqueline de Freitas Trombin Paulino18 de agosto de 2011 às 10:02

    Fiquei muito contente em localizar esses dois livros que li na minha infancia e que marcaram a minha vida de tal forma que mesmo com o passar dos anos, hoje estou com 46a, nunca me esqueci e com certeza vou comprá-los para dar de presente pras minhas filhas Julia de 7a e Larissa de 2a, porque quero que elas sintam o que senti na minha infância e levem tb com elas prá sempre este aprendizado de sempre ver o lado bom das coisas.

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  2. É verdade Jacqueline. Esses livros são muito bons. Na época eu os li emprestado, pois não tinha dinheiro para comprar livros. Meu filho hoje é privilegiado por ter acesso a coisas que não tive. A leitura é tão importante na vida da gente. Tenho certeza que suas filhas irão amar lê-los. Obrigada por postar no blog e forte abraço.

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