Quem
não sabe o quanto é complicado relacionamentos a dois? Basta imaginarmos um
singelo casal... Imaginou? Pode ser qualquer tipo de casal, de qualquer opção sexual. Agora imagine este casal em uma
convivência diária ou não (podem não morar juntos). Dormem juntos, acordam
juntos, fazem refeições juntos, assistem TV juntos,
passeiam juntos, fazem sexo juntos. Cria-se pouco a pouco uma rotina, que
embora pareça saudável, muitas vezes é camuflada, causando aos outros uma
impressão de que está tudo bem, quando na verdade não está. Aí todos costumam repetir aquele velho
blá-blá-blá: para dá certo tem que ter companheirismo, cumplicidade, tolerância,
amor, amizade, compreensão... etc. e tal. Teorias, só teorias. A boa e velha
prática é deveras complicada. As diferenças entre os casais abrangem aspectos étnicos,
regionais, culturais e sociais. Cada caso é um caso em particular. Aí alguém
pergunta: será que na época de Adão e Eva existiam tantos conflitos? Provavelmente
não, já que não havia outras pessoas para interferirem na relação do casal, ou
seja, não existiam outros casais para serem comparados, imitados ou invejados.
E na Idade da Pedra? Bem, aí já era outra história. Os homens costumavam
exercer sua autoridade de forma rude e grotesca (mudou muito hoje em dia?) e a
pobre mulher submetia-se a atos de violência, aprendia a obedecer no grito e no
tapa (violência doméstica, alguma semelhança com os dias atuais?) Com o passar
do tempo, as mulheres começaram a aprender
a defenderem seus direitos, a impor idéias e opiniões, aprenderam a
gritar (também) e pouco à pouco vão conquistando seu espaço dentre esta
sociedade machista. Só existe um porem bastante considerável: as mulheres são
julgadas e criticadas por seu comportamento, na maioria das vezes, pelas
próprias “colegas” de sexo (pense numa classe desunida!). E vocês acham que
todo esse comportamento não interfere na relação dos casais? Claro que sim!
Afinal, as mulheres vivem competindo entre si para verem quem tem o marido (namorado,
amante, ficante, etc.) a casa, as roupas, os sapatos, o cachorro, o cabelo, as
unhas, o cabeleleiro, corpo (é uma longa lista) melhor que o da outra. Já os
homens, disputam entre si a marca do carro, o time de futebol, o relógio, o
cordão do pescoço, o tamanho do órgão sexual e a quantidade de mulheres que
pegam. Será que existe competição nisso tudo??? Todos vivem bem e em perfeita
harmonia com seus cônjuges (de ambas as partes) até que se prove o contrário. E
segue-se a vida, achando-se que o quintal do vizinho é sempre mais bonito que o
nosso. Aí você pergunta: o que tem à ver todo esse blá-blá-blá com o título
desse texto? A resposta é simples: tudo ou quem sabe nada. Vai depender do
ponto de vista de cada um. Se você acredita que sua vida parece de alguma forma
com o que foi aqui descrito, poderá encontrar o verdadeiro sentido deste texto.
Tá confusa? Não fique! Tá me achando confusa? Não estou!