segunda-feira, 4 de julho de 2011

TOC...TOC...PERGUNTA: "QUEM É?"...RESPOSTA: "SOU EU, SUA CONSCIÊNCIA, PODE ME OUVIR UM POUQUINHO?"

Olá, boa noite a todos.
Convido a todos a pararem alguns minutos, olharmos para nosso interior mais profundo e fazermos uma alto-reflexão, analisarmos nossos erros e acertos, nossas falhas e imperfeições. Sei que muitos não apreciam muito tal tarefa, não sei se por medo do que vai encontrar ou por não achar-se capaz de responder a si mesmo o que lhe sobra e o que lhe falta. Alto análise é uma coisa, por muitas vezes, complicada, que pode machucar e por isso causa um pouco de medo. As pessoas não gostam de sofrer e por isso costumam não querer deparar-se com suas falhas, seus defeitos, suas imperfeições, suas fraquezas, suas lembranças ruins, seus atos errados, suas omissões, suas más escolhas, sua realidade. Temos boas qualidades (todo ser humano as tem), mas escondemos também alguns "monstrinhos" que disfaçamos, que sentimos vergonha que sejam descobertos. O ser humano é assim, muitas vezes dissimulado, fingido, traiçoeiro, perigoso e maldoso. Age em alguns momentos pensando nos seus próprios interesses, buscando através de artimanhas atingir seus objetivos que nem sempre lhe são verdadeiramente benéficos e necessários. Somos assim, não é verdade? Quem disser que NUNCA julgou, mentiu, enganou, fingiu, feriu, magoou, traiu (de alguma forma), fugiu, estará mentindo ou querendo enganar a si mesmo. Não precisa ter cometido tudo, apenas um ou uns. Não importa. Infelizmente, somos mais fracos do que pensamos. Somos sujeitos a falhas inimagináveis, impensáveis. Não estou querendo dizer que por isso estamos condenados ao "fogo do inferno", nem faço alusão a nenhuma religião aqui. A consciência de cada um de nós é que falará mais alto. Eis a realidade: a lógica é aprendermos com nossos erros. É vermos onde falhamos e procurarmos acertar ou pelo menos tentar. Vivemos em sociedade constantemente, a começar dentro de casa com nossa família. Daí virão os amigos, os conhecidos, os que passam por nós na rua, os que encontramos nos lugares em que vamos e etc e tal. Não somos auto-suficientes. Precisamos uns dos outros, sempre. Como é complicada essa tal de "raça humana" que muitas vezes torna-se desumana ao extremo. Fora nosso relacionamento com os seres ditos "pensantes" (nos quais fazemos parte) existe também a nossa relação com outros seres vivos. Aí vem a pergunta: se magoamos nosso semelhante (os humanos como nós), o que dizer do que podemos chegar a fazer com outros seres?  Vimos todos os dias as noticias do que ocorre muitas vezes bem próximo de nós. E pensamos: Noooooossa! Como essa pessoa foi capaz de tamanha barbárie? Muitos atos ruins, grotescos estão tornando-se banais para algumas pessoas. Desde que o mundo existe que pessoas matam baratas e também matam pessoas como se fossem baratas. Tanto crime, tanta violência, tanta miséria, tanto descaso, tanta mediocridade, tanta soberba, tanto desperdício de tempo e dinheiro, tanta dor, medo, impunidade, indiferença, maldade, desprezo, vaidade desenfreada, ganância, desumanidade, ódio, vingança, enfim, uma lista enorme de atos e pensamentos pobres de bons sentimentos.
Desculpem o desabafo dessa que lhes escreve. Não sou perfeita. Não somos perfeitos. Mas podemos tentar melhorar, não podemos? Espero que tenha sido fácil dizer um SIM.

Beijo em todos. Que Deus nos ilumine e abençoe sempre. Principalmente nas horas em que mais falhamos.

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